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AMÉRICA-MG É UM SUCESSO NA SELEÇÃO


É da tradição do América-MG revelar grandes jogadores. Alguns atletas que passaram pela Seleção Brasileira, vestiram a camisa do Coelho mais tarde, como por exemplo, o meia Boiadeiro. Mas, o alviverde também revelou jogadores, que mais tarde tiveram destaque com a camisa verde-amarela. O atual exemplo disso é o atacante Fred, hoje no Fluminense.

Revelado em 2003, o mineiro de Teófilo Otoni marcou seu nome na história do clube, não com a conquista de um título, mas sim por um feito pessoal. Na Taça São Paulo, contra o Vila Nova-GO, fez o gol mais rápido da história do futebol, 3s17m de bola rolando. Depois de disputar o Campeonato Mineiro de 2004 pelo Coelho, Fred foi contratado pelo Cruzeiro. Contra o Internacional, pelo Brasileiro, fez sua estréia e no primeiro lance dele no jogo marcou o segundo gol celeste. Depois disso, recebeu da imprensa o apelido de “O Predestinado”.

Na Seleção, foi convocado para a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha e novamente brilhou. Na partida contra a Austrália, pela primeira fase, ele fez o segundo gol na vitória por 2 a 0. Depois disso, também foi convocado por Dunga para disputar a Copa América na Venezuela. Na ocasião, Fred não marcou gol, mas o Brasil foi campeão. Hoje é o camisa 9 da seleção na Copa de 2014.

Outro grande nome americano na seleção foi o volante Gilberto Silva. Ele foi parar na seleção em 2001, quando atuava pelo Atlético-MG, após o técnico Luiz Felipe Scolari assumir o comando. Logo, virou homem de confiança do treinador e foi titular absoluto na conquista do Penta. Depois foi nome certo nas Copas de 2006 e 2010, na Copa América de 2007 e na Copa das Confederações de 2009.

Revelado pelo Coelho em 1996, Gilberto Silva conquistou a Taça São Paulo de Futebol Júnior, num time que ainda contava com o lateral-direito Evanílson, que também passou pela seleção. Depois de desistir da carreira no final de 1996, ele foi parar no time profissional no ano seguinte. O Coelho na ocasião foi campeão brasileiro da Série B.

Por falar em Evanílson, ele também teve passagem marcante no América e na seleção Brasileira. Revelado junto com Gilberto Silva, foi imediatamente foi para o Cruzeiro onde teve o sucesso reconhecido, em especial pelo então técnico Vanderlei Luxemburgo.

Em 1999, Evanílson foi convocado para disputar a Copa das Confederações, no México. Na oportunidade, o Brasil foi vice-campeão, perdendo para os donos da casa por 4 a 3. E antes disso, o Brasil empatou com a Holanda por 2 a 2, em Salvador (BA), sendo ele um dos destaques. Depois foi chamado, desta vez como reserva de Cafu, para a Copa América realizada no Paraguai. Desta vez, o Brasil foi campeão vencendo o Uruguai.

Mais um americano que fez sucesso na Seleção foi o atacante Euller. O Filho do Vento foi revelado pelo Coelhão em 1988. Notorório pela velocidade, recebeu o apelido que marcou sua carreira pelo radialista Milton Naves, da Rádio Itatiaia. Em 1993, foi jogar no São Paulo. Depois fez história no Atlético-MG, Palmeiras e no Vasco, onde ao lado de Romário, Juninhos Pernambucano e Paulista, Felipe e Pedrinho foi convocado para a Seleção, entre 2000 e 2002. Em sete jogos, Euller marcou três gols.

Outro exemplo em formação de atletas para a Seleção Brasileira é o meia-atacante Éder Aleixo. Revelado em 1975, ficou no alviverde por dois anos. Seu futebol despertou interesse do Grêmio, no ano de 1977, e em 1980 voltou a Belo Horizonte para jogar no Atlético e fazer história. O “Bomba” foi convocado pela primeira vez em 1981, depois que o Galo goleou a Colômbia por 6 a 1 no Mineirão, onde foi um dos destaques, dando um show com suas bombas. Depois disso fez parte do ataque titular do Brasil na Copa do Mundo de 1982 ao lado de Serginho Chulapa.

Mas o americano que mais se destacou na seleção foi o meia-atacante Tostão. Poucos sabem, mas ele, antes de fazer sucesso com a camisa do Cruzeiro, ele passou pelo América-MG nas categorias de base. Tostão chegou ao Coelho, no ano de 1962, aos 15 anos de idade. Ficou cerca de um ano no time, para depois ir para brilhar no Cruzeiro e disputar a Copa de 1966 e ser tricampeão mundial em 1970. Ele inclusive é o primeiro atleta de Minas Gerais a disputar uma Copa atuando em uma equipe mineira.

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