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Rattín e os Cartões


Uma das coisas mais irritantes que tem no futebol é quando o jogador do nosso time recebe um cartão amarelo e principalmente um vermelho, certo? Ao mesmo tempo é uma euforia quando o nosso adversário recebe essas punições. Agora, vocês sabiam que os cartões existem graças ao ex-jogador  argentino ANTONIO RATTÍN, durante a Copa de 1966?

Quartas-de-final. Copa do Mundo na Inglaterra. Argentina e os donos da casa disputavam uma vaga para as semifinais em Wembley, em Londres. Os ingleses só conseguiam segurar a fúria portenha na base da pancada, em especial o volante Nobby Styles. Uma das grandes vítimas foi o meia Rattín, que era capitão da Argentina. Ao cobrar do árbitro alemão Rudolf Kreitlein uma atitude mais enérgica em relação à brutalidade dos britânicos, ele foi expulso. A justificativa foi indisciplina e o "olhar em seu rosto".


Sem compreender o que o árbitro dizia, exigiu um intérprete. Depois de certo tempo, Rattín foi escoltado para fora do campo. No caminho para os vestiários, xingou os torcedores, cuspiu e amassou na bandeira britânica, pisou no tapete vermelho da rainha Elizabeth II, presente no estádio. Obviamente foi vaiado pela plateia, foi chamado de animal por quase todo o estádio e teve copos de cerveja atirados em sua direção. Mesmo com 10 jogadores, a Argentina segurou o placar até os 32 minutos do segundo tempo, quando Geoff Hurst marcou de cabeça o gol que garantiu a Inglaterra nas semifinais. Rattín se tornou o primeiro jogador a ser expulso numa partida entre seleções em Wembley.

Depois do incidente, a FIFA passou a adotar a partir da Copa de 1970, no México o uso dos cartões amarelo (para advertir) e vermelho (para expulsar os atletas de campo). O primeiro jogo oficial foi México e URSS, na abertura do Mundial. Cinco amarelos e nenhum vermelho foi aplicado. A partida terminou 0 x 0.

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